RESUMO
Objetivo: caracterizar os pacientes com doença renal crônica em hemodiálise quanto aos aspectos sociodemográficos e clínicos. Método: trata-se de estudo quantitativo, descritivo e transversal, realizado com 220 pacientes. Coletaram-se os dados com um questionário analisando-os no programa SPSS e os apresentando em tabelas. Resultados: revela-se que, dos 220 participantes, 123 (55,9%) eram do sexo masculino, com idade média de 58,9 anos; 67% (n=149) eram brancos; 57,3% (n=126) viviam com companheiro; 65,5% (n=144) tinham baixa escolaridade e 83,7% (n=184) residiam no meio urbano. Registrou-se, como causa principal da doença, a hipertensão arterial 27,7% (n=61); não realizaram tratamento conservador 64,5% (n=64,5%) e o deslocamento para o tratamento ocorria via transporte municipal para 46,3% (n=102). Conclusão: colabora-se, por meio do conhecimento do perfil sociodemográfico e clínico dos pacientes que realizam a hemodiálise, para o gerenciamento do cuidado, que pode subsidiar estratégias para a prevenção da doença e estimular a adesão ao tratamento, além de contribuir para o avanço científico em Nefrologia.(AU)
Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Condições Sociais , Perfil de Saúde , Dados Estatísticos , Diálise Renal , Terapia de Substituição Renal , Insuficiência Renal Crônica , Enfermagem em Nefrologia , Epidemiologia Descritiva , Estudos TransversaisRESUMO
Objetivo: traçar o perfil socioeconômico e clínico de pacientes em hemodiálise. Método: estudo quantitativo, descritivo, retrospectivo, com 74 pacientes, com coleta de dados a partir planilha de dados, analisados no pacote estatístico do Microsoft Excel, versão 2010, apresentados em tabelas e figuras. Resultados: 56,76% são do sexo masculino; a idade variou de 18 a 97 anos; cor da pele parda em 58,8%; 55%eram solteiros; a principal doença de base foi a hipertensão arterial, com percentual de 32,43%; 94,59%utilizavam fístula arteriovenosa; tinham média de dois anos e meio de tratamento hemodialítico; prevaleceu a hipertensão como a principal complicação inerente ao tratamento (23,12%). Conclusão: Diante dos dados explanados até aqui, traçou-se o perfil socioeconômico e clínico de um grupo de pacientes, revelando a predominância da hipertensão arterial sistêmica como causa subjacente à doença renal crônica. Assim, acredita-se que haja a necessidade de programar medidas de apoio social, com o auxílio da equipe multiprofissional, a esse grupo de pacientes, dependentes da terapêutica hemodialítica.